Projeto
Exposição “Caixa de Pandora”
Etiquetas
Ano
2005
Instalação de objetos interativos criados a partir do mito grego de Pandora. Local: Belo Horizonte – MG.
Sobre o Projeto
O mito de Pandora foi o ponto de partida para o desenvolvimento desta série de caixas. São objetos para pegar, observar e fruir as imagens do seu interior. Trazer o inesperado por meio de uma ilusão. Um mergulho na virtualidade. Cada caixa ocupa uma pequena fração do espaço e simultaneamente relativiza esse espaço revelando um interior múltiplo, infinito.
Há uma questão temporal nesse espaço finito e pequeno que, a partir da interação, revela-se pessoal e extenso. A leitura só é possível quando, interagindo, o espectador aventura-se a olhar. Como no interior - ou exterior especular - de Ego e Noturno, os olhos do observador são atraídos e sua imagem ou o seu Eu são reproduzidos infinitamente.
Cada objeto pressupõe um olhar crítico, uma identidade e um significado intrínseco e associado à maneira de ver particular. Como definir o que é real, ou tudo é imagem? Nesse universo feito de imagens as emoções percorrem os espaços construídos além da realidade.
Essa exposição foi selecionada no mesmo ano, por meio de editais específicos e distintos, para ocupar dois espaços públicos em 2005. O tribunal de Justiça, TJMG, à época localizado na rua Goiás, e o Tribunal de Alçada, à rua Francisco Sales. Posteriormente à exposição houve fusão dos dois órgãos públicos que passaram a ter a mesma Assessoria de Comunicação Institucional. Ambos editais previam a ocupação dos espaços expositivos e neles foram realizadas como exposições individuais.